Jr 31,31-34 / SL 50,51 / Hb 5, 7- 09 / JO: 12, 20-33
É tempo de quaresma, Jesus na cruz nos deu a vida. É grão de trigo que morre para produzir frutos. Esse tempo reaviva em nós a consciência do dom de Deus. Nesse esforço de construir fraternidade que o Senhor nos dará a alegria da salvação.
Na homilia (Deus fala a seu povo e oferece alimento espiritual) o pároco reforça que fomos criados para a vida, chamados por Deus a sermos defensores dela. Nos convida a apresentar nossa vida à Jesus, incentivando-nos a sermos irmãos mais humildes, de forma que Nele fomos criados, por Ele fomos redimidos e em Cristo seremos glorificados.
Nesta perspectiva o salmo 50 nos invoca a Ter um coração puro. “tende piedade, oh Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!” Jr 31,31-34 nos completa a reflexão: “Eis que chegara os dias.. diz o senhor: imprimirei a lei em vosso coração, serei seu Deus e eles serão o meu povo. Não será mais necessário ensinar ao seu próximo: conheces o Senhor? Todos me reconhecerão do maior ao menor deles, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado.”
Inspirada pela homilia procurei o exemplo de humildade de Cristo em Filipenses 2,1- 7 que não está no roteiro das leituras desta data e nos diz: “Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estimulo, alguma comunhão no Espirito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmo pensamentos. Nada façais pelo espirito de partido ou vangloria, mas que a humildade nos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.”
Por fim, em Lucas 9,46-48 temos outra lição de humildade e tolerância: “Veio então o pensamento de qual deles seria o maior. Penetrando Jesus nos pensamentos de nossos corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes: “todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou, pois quem dentro vós for o menor, esse será grande.”
Moral da história: Em vez da noção de comunidade e da sensação de fazer parte de um grupo, encontramos um alto grau de solidão e perda de laços afetivos. O que gera toda essa situação é o discurso de desenvolvimento econômico que reforça intensamente a tendência das pessoas a competitividade e a inveja ou seja, a gente vive num mundo que nos incentiva a competição e não cooperação, o convívio fraterno entre irmãos, em forma de ajuda mutua.
Pior ainda, não buscamos a vida simples e trabalhamos até os ossos para pagar as faturas do cartão de crédito para o ultimo modelo de celular que queremos trocar, cujo antigo aparelho ainda nem pifou. Eu não tenho nada contra quem pode gastar, desejo felicidades na aquisição dos novos aparelhos, mas não podemos nos esquecer que existem centenas de projetos sociais na cidade precisando de nossa colaboração.
É tempo de quaresma, Jesus na cruz nos deu a vida. É grão de trigo que morre para produzir frutos. Esse tempo reaviva em nós a consciência do dom de Deus. Nesse esforço de construir fraternidade que o Senhor nos dará a alegria da salvação.
Na homilia (Deus fala a seu povo e oferece alimento espiritual) o pároco reforça que fomos criados para a vida, chamados por Deus a sermos defensores dela. Nos convida a apresentar nossa vida à Jesus, incentivando-nos a sermos irmãos mais humildes, de forma que Nele fomos criados, por Ele fomos redimidos e em Cristo seremos glorificados.
Nesta perspectiva o salmo 50 nos invoca a Ter um coração puro. “tende piedade, oh Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!” Jr 31,31-34 nos completa a reflexão: “Eis que chegara os dias.. diz o senhor: imprimirei a lei em vosso coração, serei seu Deus e eles serão o meu povo. Não será mais necessário ensinar ao seu próximo: conheces o Senhor? Todos me reconhecerão do maior ao menor deles, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado.”
Inspirada pela homilia procurei o exemplo de humildade de Cristo em Filipenses 2,1- 7 que não está no roteiro das leituras desta data e nos diz: “Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estimulo, alguma comunhão no Espirito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmo pensamentos. Nada façais pelo espirito de partido ou vangloria, mas que a humildade nos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.”
Por fim, em Lucas 9,46-48 temos outra lição de humildade e tolerância: “Veio então o pensamento de qual deles seria o maior. Penetrando Jesus nos pensamentos de nossos corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes: “todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou, pois quem dentro vós for o menor, esse será grande.”
Moral da história: Em vez da noção de comunidade e da sensação de fazer parte de um grupo, encontramos um alto grau de solidão e perda de laços afetivos. O que gera toda essa situação é o discurso de desenvolvimento econômico que reforça intensamente a tendência das pessoas a competitividade e a inveja ou seja, a gente vive num mundo que nos incentiva a competição e não cooperação, o convívio fraterno entre irmãos, em forma de ajuda mutua.
Pior ainda, não buscamos a vida simples e trabalhamos até os ossos para pagar as faturas do cartão de crédito para o ultimo modelo de celular que queremos trocar, cujo antigo aparelho ainda nem pifou. Eu não tenho nada contra quem pode gastar, desejo felicidades na aquisição dos novos aparelhos, mas não podemos nos esquecer que existem centenas de projetos sociais na cidade precisando de nossa colaboração.