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Outro trabalho meu com o duo PianoVoice: http://duopianovoice.blogspot.com/

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ópera made in Brazil

12 de novembro de 2009

Ópera made in Brazil
Correio Braziliense, 12/11/2009
Projeto milionário prevê a apresentação, em 20 cidades, de companhia criada no país. Estreia será no aniversário de Brasília

Ullisses Campbell

São Paulo - No dia que Brasília completar 50 anos, o Brasil assistirá à primeira apresentação de uma companhia de ópera genuinamente tupiniquim. Hoje, o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o maestro John Neschling vão anunciar, em São Paulo, o projeto que prevê para o dia 21 de abril, no Teatro Nacional, o primeiro concerto da companhia. A ópera escolhida para a festa será O barbeiro de Sevilha e a plateia vai ser selecionada a dedo.

A Companhia Brasileira de Ópera é um projeto de Neschling, que já foi regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo de 1997 a 2008. Nesta semana, a Justiça do Trabalho, em São Paulo, determinou que o governo estadual pague a ele uma indenização no valor de R$ 4,3 milhões. Neschling apresentou a proposta da ópera ao Ministério da Cultura, que o aprovou recentemente. Estão previstas 100 apresentações em 20 cidades ao custo total de R$ 15 milhões, ou seja, cada apresentação custará cerca de R$ 150 mil.

O dinheiro sairá dos cofres do governo e de patrocínios de empresas privadas por meio de incentivos da Lei Rouanet, que permite aos patrocinadores de artes cênicas um abatimento de até 4% no Imposto de Renda. “O Brasil vai se surpreender com esse projeto”, disse o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy.

Depois de Brasília, a companhia, que terá cerca de 150 profissionais, seguirá em turnê pelo país, passando por pelo menos 20 cidades. Apesar de ter boa parte dos custos bancada pelo governo, serão cobrados ingressos pelas apresentações. “O Ministério da Cultura tem interesse em ver a ópera difundida pelo país”, ressalta Manevy.

Abrangência

Segundo a empresa que assessora Neschling, a Companhia Brasileira de Ópera será “o maior e mais abrangente projeto musical já realizado no Brasil nos últimos anos”, já que prevê “a criação de uma companhia estável, de elevado apuro técnico, com grande mobilidade e capacidade de apresentar espetáculos de nível internacional em todo o Brasil e no exterior”.

Na avaliação de Neschling, a companhia vai operar com custos baixos, permitindo o acesso de públicos que dificilmente seriam atingidos por produções de grande porte. “A companhia vai criar um mercado estável de trabalho para técnicos e artistas e funcionará também como um centro de formação profissional”, ressalta o projeto apresentado ao Ministério da Cultura.

A expectativa é que a primeira montagem tenha público pagante de aproximadamente 130 mil espectadores, número compatível com os das grandes produções internacionais que circularam pelo Brasil nos últimos anos. O próximo passo do projeto será recrutar os cantores(1).

1- Classificação

Na ópera, os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os masculinos dividem-se em baixo, baixo-cantor, barítono, tenor e contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano.

O número

R$ 15 milhões

Custo estimado das 20 apresentações da Companhia Brasileira de Ópera

Publicado por Comunicação Social/MinC
Categoria(s): Na Mídia
Tags: 20 cidades, Brasília, Juca Ferreira, maestro John Neschling, Ministro da Cultura, ópera, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Projeto milionário

A ópera no Brasil é uma possibilidade? Para quem? Com que meios?


Música Clássica
Ópera no Brasil
| 20/07/2009
fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/musica/opera-no-brasil/
A ópera no Brasil é uma possibilidade? Para quem? Com que meios?

Estas e outras possíveis e imagináveis questões relevantes no tema são levantadas e investigadas em profundidade e amplitude inéditas no volume Ópera à brasileira, compilado para a Algol Editora (São Paulo, 2009, 199 páginas) pelo jornalista João Luiz Sampaio, colaborador do Estado de S. Paulo e ativo blogueiro na área da música clássica.

Estão reunidos no livro textos de praticamente todo mundo que conta na área operística irradiada de São Paulo: depois de uma introdução em que Sampaio traça um panorama atual e propõe temas, contra o pano de fundo das nunca concretizadas tentativas de formulação e aplicação de políticas oficiais, Sérgio Casoy desenrola um histórico; Heloísa Fischer descreve o mercado e seu reflexo na mídia; Nelson Rubens Kunze investiga os desafios de financiamento e gestão; Lauro Machado Coelho faz um apanhado crítico de uma década de encenações; Leonardo Martinelli olha a composição contemporânea; Roberto Duarte fala do acervo e do trato das partituras; João Batista Natali levanta a bibliografia; Irineu Franco Perpetuo relata a revivescência recente dos teatros de ópera amazônicos; João Marcos Coelho se interroga quanto às possibilidades da crítica e um questionário sobre os comos e porquês do gênero e suas dificuldades no país é respondido pelo produtor e encenador Cleber Papa e os maestros Luiz Fernando Malheiro, Jamil Maluf, Abel Rocha, Luís Gustavo Petri e Ira Levin.

Há também um longo e dolorido desiderato de um fã, o professor mineiro Renato Rocha Mesquita, que, inconformado de se ver praticamente restrito aos CDs e DVDs no cultivo de sua paixão, enumera sugestões que vão muito no sentido dos outros artigos e tenta derrubar mitos como “não há público para ópera no Brasil” ou “ópera só atrai gente velha”.

Mas serão mitos mesmo? O panorama – enriquecido por um belo caderno de fotos de produções na atual década em São Paulo (a quase totalidade), Manaus, Belém, Rio de Janeiro e Belo Horizonte – nos remete a uma realidade espinhosa, senão desalentadora.

PROBLEMAS

É verdade que, sobretudo na capital paulista e em Manaus, uma vida operística mal ou bem tem florescido mais dinamicamente nos últimos dez ou quinze anos. Suas conquistas e carências são expostas nas diferentes contribuições. Entre as primeiras, uma ampliação (tímida) de repertório que permitiu, por exemplo, encenações e estreias brasileiras importantes como as de Jenufa, O castelo de Barba-Azul, Lady Macbeth do distrito de Mtsensk ou a montagem do Anel dos Nibelungos em Manaus e a criação de algumas raras óperas brasileiras.

Nisso tudo, o Rio fica para trás, com temporadas que chegam a no máximo quatro ou cinco montagens por ano, raramente reunindo motivos de entusiasmo ou mesmo puro e simples interesse para um público que não seja totalmente leigo ou iniciante.

É uma questão que levantei com frequência no Jornal do Brasil na segunda metade dos anos 90 e na primeira desta década: a impressão de que a ópera no Rio de Janeiro é uma obrigação chata em que o poder público atende a uma minoria elitista, só porque existe um “teatro municipal” a ser ocupado. Nesse afã, paradoxalmente, ele produz montagens que, pelo escasso ou nulo interesse musical e artístico, parecem dirigir-se a um público de leigos que está sempre começando do zero, precisando ser “conquistado” ou “criado” e que não tem memória nem história – mas, e aí está o xis da questão, jamais poderia ser realmente conquistado com amostras tão incipientes, inconvincentes e descontinuadas. Uma espécie de síndrome do favor inútil prestado de má vontade com meios e alvo errados.

A maioria dos articulistas de Ópera à brasileira chama a atenção para a implantação precoce e histórica do gênero nos principais centros urbanos brasileiros e a existência de uma tradição e de públicos mais ou menos esparsos ou motivados. Mas o elenco de problemas parece infinito: semi-amadorismo das iniciativas fora do eixo São Paulo-Rio, querendo sempre favorecer “o talento local” e caindo na mesma síndrome acima descrita; falta de colaboração e troca de montagens entre diferentes centros produtores; dependência dos humores e mudanças políticas, gestão em mãos despreparadas; problemas de ocupação da agenda dos teatros e de inserção problemática na continuidade e nos prazos internacionais de agendamento e contratação; falta de infraestruturas técnicas e de produção.



Fato positivo quase isolado, mais de um maestro dá conta do melhor preparo dos cantores, já hoje cultivando não só um aprendizado vocal mais consequente como escorado em formação musical, cênica e artística mais ampla – embora a escassez dos apoios nessa mesma formação e as pressões da carreira levem muitas vezes à precipitação e aos riscos precoces na escolha dos papéis e no desenvolvimento do talento e dos meios vocais.

DIAGNÓSTICOS

Entre os diagnósticos, avulta a necessidade de mobilização da iniciativa privada, vista por Casoy – professor conferencista da USP e autor, entre outros, de Ópera em São Paulo: 1952-2005 (Edusp, 2006) - como “a grande solução para a ópera nos grandes centros brasileiros (…) fugindo da obrigatoriedade da mudança de direção de cada teatro toda vez que o poder executivo do qual aquele teatro depende muda, democraticamente, de mãos”. O maestro Malheiro, diretor artístico do Festival Amazonas de Ópera, pondera: “O ideal é aliar a contrapartida governamental (que garante a qualidade cultural, sua diversidade e sua dispersão à população em geral, independentemente dos interesses particulares do mercado privado) à iniciativa privada, que só tem a ganhar aliando sua marca e nome a um projeto de excelência cultural e relevante para a população como um todo.”

Nelson Rubens Kunze, diretor-editor da revista Concerto, chama a atenção para os “modelos antiquados, burocratizados e pesados” dos teatros públicos brasileiros, ainda por cima submetidos às alternâncias políticas mais desconsideradas em relação à continuidade e à seriedade da gestão cultural, preconizando algo na direção do conceito de “distância do Estado” adotado na Alemanha na área do financiamento de instituições públicas como orquestras sinfônicas e grandes redes de TV e rádio. Dada a relevância da questão e de sua intervenção, faço aqui uma primeira citação mais extensa: “Será somente com autonomia de gestão que conseguiremos enfrentar uma das grandes tarefas que cabe aos órgãos culturais públicos: a da profissionalização de seus quadros de gestão. As orquestras e os teatros líricos devem obedecer a uma agenda artística, e a implementação dessa agenda deveria ser fruto de um trabalho profissional especializado. O funcionalismo público tradicional, contudo, com suas amarras e limitações, não oferece condições para a criação de uma estrutura administrativa moderna na área da cultura, que funcione com um nível aceitável de performance e qualidade. Peço licença para a generalização, mas é irresponsável e fere os interesses públicos deixar na competência de pessoas despreparadas e desqualificadas, muitas vezes indicadas por conveniências políticas, a decisão sobre recursos públicos que atingem dezenas de milhões de reais por ano. Assim, seria altamente desejável que nossas instituições públicas da cultura se abrissem à realidade do mundo contemporâneo e passassem a ser administradas autonomamente e ‘distantes do Estado’ por profissionais habilitados e competentes em suas respectivas áreas organizacionais.” Kunze não deixa de frisar, contudo, que “seja fundação pública, organização social ou administração direta, é imprescindível o apoio e o engajamento do Estado, (…) aquilo que se convencionou chamar de ‘vontade política’”.

Outro diagnóstico que me parece particularmente lúcido, e que também reproduzo aqui in extenso, é o de Heloísa Fischer, editora do VivaMúsica!. Depois de apontar a ausência de uma consolidação coerente do “modelo que transfere do Estado para a iniciativa privada a responsabilidade de viabilizar manifestações culturais” – nas chamadas leis de incentivo fiscal -, de apontar a dificuldade de empresas de entender os benefícios mercadológicos e de imagem de patrocínios mais efetivos e generosos e a má vontade dos meios de comunicação com o gênero, ela pondera: “Neste jogo de avaliações e interesses, costumam sair prejudicadas as produções de música clássica e ópera, esta de forma ainda mais significativa. Nos breves momentos em que decisores e editores se detêm em projetos ou informações acerca de uma montagem operística, por exemplo, consideram suas impressões pessoais, seus conhecimentos e desconhecimentos sobre o assunto, seus preconceitos, seus gostos. Por mais que os produtores culturais se esforcem em afinar a comunicação com patrocinadores e os assessores de imprensa se empenhem em ressaltar aspectos relevantes da montagem para jornalistas, a avaliação é sempre personalíssima e realizada, muitas vezes, em um átimo.

“Precisamos, nós que trabalhamos no meio clássico, aceitar, sem resmungos, que o ambiente em que nos expressamos é avis rara na biodiversidade cultural do país. Ópera é arte européia, erudita por natureza, e os trópicos historicamente favorecem as manifestações artísticas locais e simples. É natural que mesmo os brasileiros de melhor educação não tenham afinidade prévia com os clássicos, pois não faz parte da educação que se recebe em casa e na escola. Os tais decisores de patrocínio e jornalistas se encaixam neste grupo. Aproximam-se mais facilmente do que lhes é familiar.”

Outro tema pertinentemente levantado em contribuições como as de Leonardo Martinelli, compositor e professor universitário, é o do que ele chama de “sinuca-de-bico estética” da ópera a partir do século XX. É o grande desafio da renovação da linguagem e até do repertório dessa forma de expressão que requer atenção e cultivo da parte do público. Por ser mesmo, numa época de consumismo e fragmentação da atenção, uma forma artística cara e que implica um estar menos ansioso que o da época e valores estéticos que se desvalorizam na cultura de massa, a ópera precisa ser desejada, e muito. Caso contrário, só continuará sendo cultivada nos seus países de origem, os europeus, e naqueles em que a tradição foi implantada num contexto de maior prosperidade das sociedades.

Escrito por: Clóvis Marques

Performance musical na Pós-modernidade (Martha Herr e Luciana Kiefer

Arte e Cultura V - Estudos Interdisciplinares

Dedicado ao entendimento do Pós-modernismo na Música.

É com grande satisfação que informamos que acaba de ser lançado o livro ARTE E CULTURA V – ESTUDOS INTERDISCIPLINARES, organizado por Maria de Lourdes Sekeff e Edson Zampronha, e editado pela Annablume com apoio da FAPESP.


ARTE E CULTURA V – ESTUDOS INTERDISCIPLINARES Maria de Lourdes Sekeff e Edson Zampronha (Org.).

Pós-modernismo. Como ele ocorre na música? Quais suas características estéticas, seus procedimentos técnicos particulares e suas formas de interpretação mais características?

Se o Pós-modernismo tem merecido profundas reflexões em diversas artes, na música ele é uma lacuna. Este novo Arte e Cultura: estudos interdisciplinares oferece textos que tratam exatamente de temas ligados ao Pós-modernismo ao quais a música não é uma exceção, e as respostas que encontramos são respostas que só a música pode dar.


Os artistas-pesquisadores deste Arte e Cultura V desenvolvem temas que tratam do estudo do significado ao qual a musicologia não pode mais se furtar e do intrigante par Pós-moderno / Pós-humano (José Luiz Martinez); do estudo da intertextualidade na qual estruturas musicais de visão panorâmica da complexa rede de conceitos que forma o universo musical Pós-moderno (Maria de Lourdes Sekeff); da performance musical na era pós-moderna (Martha Herr e Luciana Kiefer); das técnicas modernas e pós-modernas utilizadas por compositores brasileiros (Maria Lúcia Pascoal), do debate sobre a nova música nova e de procedimentos composicionais próprios (Silvia Berg), e das técnicas de transferência, deslocamento e re-significação que, aplicadas à citação, geram um discurso Pós-moderno típico (Edson Zampronha).

Através destes textos é possível entrar em um universo que até o momento só mostrou uma pequena parte de sua enorme riqueza.

O livro pode ser adquirido por preço promocional de R$ 23,25 diretamente na Editora Annablume, no site: www.annablume.com.br (O preço normal é de R$31,00).


Os textos incluídos são:

Prefácio - Maria de Lourdes Sekeff e Edson Zampronha

Capítulo 1 – Pós modernidade e a música brasileira contemporânea: um loop (Rodolfo Caesar – UFRJ)

Capítulo 2 - Reflexões sobre a música hoje (entre o Pós-modernismo e o Pós-humano) (José Luiz Martinez – PUC/SP)

Capítulo 3 - Intertextualidade na música Pós-moderna (Rodolfo Coelho de Souza – USP/Ribeirão Preto)

Capítulo 4 - Música e Pós-modernidade (Maria de Lourdes Sekeff – UNESP)

Capítulo 5 - Performance musical na Pós-modernidade (Martha Herr e Luciana Kiefer – UNESP)

Capítulo 6 - Notas sobre o moderno e o Pós-moderno nas técnicas de compositores brasileiros (Maria Lúcia Pascoal – UNICAMP)

Capítulo 7 - Texturas do Pós-modernismo (uma reflexão sobre os percursos, processos e escolhas em uma sociedade cognitiva) (Silvia Berg – Dinamarca)

Capítulo 8 - Usando citações na música Pós-moderna (Edson Zampronha – Brasil/Espanha)

Arte e cultura V: estudos interdisciplinares.
Maria de L. Sekeff e Edson Zampronha (Orgs.)
Formato 14x21 cm, 172 páginas
ISBN: 978-85-7419-992-4

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

BACHIANA Nº 01,4 E 5

CD


Heitor Villa-Lobos - Bachianas Brasileiras 1, 4, 5
Intérprete(s) Principal(is): Rio Cello Ensemble - Antonio Guedes Barbosa - Leila Guimarães
Compositor(es) Principal(is): Heitor Villa-Lobos
<--Faixas em MP3.
KCD074

A série das 9 Bachianas Brasileiras é a mais conhecida obra de Villa-Lobos, e este CD reune 3 das mais famosas. A nº 1 é com o Cello Ensemble, e a nº4, na versão original para piano solo, foi gravada por Antonio Guedes Barbosa. A nº 5 - a mais famosa - é com a soprano Leila Guimarães, com participação especial de João Carlos Assis Brasil.




Faixas
Ficha Técnica
Apresentação


Faixas:


KCD074 - H.Villa-Lobos-Bachianas Brasileiras 1-4-5 Tempo Total: 45:16

01 Bachianas Brasileiras nº1 - Introdução (Embolada) (Heitor Villa-Lobos) 07:00
02 Bachianas Brasileiras nº1 - Prelúdio (Modinha) (Heitor Villa-Lobos) 08:20
03 Bachianas Brasileiras nº1 - Fuga (Conversa) (Heitor Villa-Lobos) 05:46
04 Bachianas Brasileiras nº4 - Prelúdio (Introdução) (Heitor Villa-Lobos) 03:15
05 Bachianas Brasileiras nº4 - Coral (Canto do Sertão) (Heitor Villa-Lobos) 04:44
06 Bachianas Brasileiras nº4 - Ária (Cantiga) (Heitor Villa-Lobos) 05:40
07 Bachianas Brasileiras nº4 - Dança (Miudinho) (Heitor Villa-Lobos) 03:48
08 Bachianas Brasileiras nº5 - Ária (Cantilena) (Heitor Villa-Lobos) 06:03
09 Bachianas Brasileiras nº5 - Dança (Martelo) (Heitor Villa-Lobos) 05:40


Ficha Técnica


Produtor fonográfico: Kuarup Discos
Bachianas nº1 produzida por Henrique Cazes e gravada por Mario "Leco" Possolo em 1992 no Multi Studio
nº4 produzida por Antonio Guedes Barbosa e gravada por Otto Dreschler em 1986 no Auditório da UFRJ
nº 5 produzida por Mario de Aratanha e gravada por Carlos de Andrade em 1987 na Sala Cecília Meireles - Rio de Janeiro
Masterização: Carlos de Andrade e Luigi Hoffer
Bachianas nº4 sob licença dos herdeiros de Antonio Guedes Barbosa
Capa: Janine Houard (pintura)



Apresentação


Villa-Lobos e as Bachianas
Victor Giudice

A Bachiana Brasileira nº 1, destinada a uma orquestra de violoncelos e composta em 1930, teve sua primeira audição no Rio de Janeiro em 13 de novembro de 1938, sob a regência do próprio Villa. Na época, os ouvintes mais seníveis ficaram meio assombrados com a façanha obtida pelo compositor, no sentido de aproximar o estilo intocável de Johann Sebastian Bach, à música brasileira aparentemente rudimentar. Talvez ninguém tivesse desconfiado de que esta seria a grande invenção de Villa-Lobos. A obra se divide em três partes: Introdução, Prelúdio e Fuga. A Introdução se apresenta sob a forma de uma popular "embolada", em ritmo acelerado,guardando a ambiência harmônica assegurada pelos padrões de Bach. Já no Prelúdio, ou "modinha", uma ária tipicamente bachiana, mas obediente aos padrões característicos da melodia nacional, obedece à indicação Lamentoso e subjuga o ouvinte com um solo de violoncelo da melhor qualidade.
A parte final é uma Fuga, talvez o distintivo máximo da obra de Bach. Uma vez Bach declarou a um interessado em sua arte: "Se você quiser compor uma fuga tão perfeita quanto as minhas, componha tantas quantas eu compus." No caso de Villa-Lobos ele dá um banho de originalidade ao transformar as "vozes" da fuga numa animada conversa musical entre quatro tocadores de choro. O clímax é determinado por um crescendo, até a conversa se transformar em acirrada discussão.

A Bachiana nº4 foi composta inicialmente para piano, mas, devido ao sucesso, foi logo transcrita para grande orquestra. Na verdade, o Prelúdio, conhecido como "Introdução", é dominado por uma dessas melodias tão raras quanto simples, capazes de uma fixação imediata na memória popular. Os compassos iniciais do Samba em prelúdio, de Baden Powell e Vinicius de Morais, são os mesmos da quarta Bachiana. O segundo movimento, deniminado Coral ou "Canto do sertão", é outro achado melódico. A ordenação das notas, lógica e sobretudo original, que Villa consegue impor às seqüências melódicas, é um resultado direto de seu íntimo contato com nossa música popular e , principalmente, com os chorões. Mais uma vez, a terceira parte se concentra numa Ária nos perfeitos moldes bachianos, mas sempre temperada com os estilemas nacionais. Para o movimento final, Villa-Lobos compôs uma Dança, "miudinho", de grande impacto rítmico e enormes dificuldades interpretativas, tanto para a versão de piano quanto para a orquestra. O sucesso obtido fez com que Bachiana Brasileira nº4 logo se transformasse num dos grandes hits do século XX.

Mas a maior fonte da popularidade mundial de Villa-Lobos é, sem sombra de dúvida, a Bachiana Brasileira nº5. Otto Maria Carpeaux afirma que a mais bela melodia do século XX é a Pavane pour une Infante Defuncte, de Ravel. É possível que ele esteja certo. Mas a mais perfeita invenção melódica do século, para solo vocal sem palavras, é a célebre Ária, "Cantilena", da quinta Bachiana. Nem mesmo o Vocalise, de Rachmaninoff, consegue atingir o mesmo nível de comunicação em peças para solo de soprano sem palavras. A Ária apresenta uma seção intermediária sobre os versos de Ruth Valladares Correia. Composta na forma A-B-A, a parte sem palavras é retomada no final, a bocca chiusa (boca fechada), traduzindo toda a nostalgia de um certo tipo de mulher brasileira. A segunda parte da Bachiana nº5 é o Martelo, composta com versos de Manuel Bandeira, de interpretação dificílima para sopranos não brasileiros. Sua versão original é para acompanhamento de oito violoncelos, mas a redução para piano aqui gravada é do próprio Villa.
Todo compositor que se preza tem seu ponto de maior popularidade.
Villa-Lobos tem A quinta Bachiana.
FONTE: http://www.kuarup.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

LINKS DE CANTO

AI VAI MAIS UMA TIA CANTANDO A ARIA DA RAINHA DA NOITE
http://www.youtube.com/watch?v=80uqRfl3Aog








PORTUGAL X BRASIL

Brasil lá fora

Lendas Indígenas e Músicas Afrobrasileiras

Espetáculo Brasileiro em Portugal

André Campelo (barítono) e Vagner Rosafa (piano), residentes em Goiânia-GO, vão apresentar em nosso querido Portugal, a convite da Embaixada e da Missào do Brasil junto à CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), o espetáculo: "Lendas Indígenas e Músicas Afrobrasileiras", para canto e piano.


"Lendas Indígenas e Músicas Afro-brasileiras é um espetáculo musical e audiovisual realizado em duas partes. As músicas são intercaladas com pequenos vídeos em animação 3D - uma linguagem moderna e didática que ilustra e descreve algumas lendas e mitos de duas das principais culturas formadoras do povo brasileiro: índios e negros. O formato estético deste espetáculo tem uma roupagem atrativa que une elementos da cultura popular e folclórica com a linguagem erudita.

Trata-se da tradução de uma cultura genuinamente brasileira e foi criado associando recursos tecnológicos audiovisuais à música, com o intuito de despertar no público de qualquer faixa etária, nível sócio cultural e nacionalidade, o interesse por esta face da música brasileira e, com isso, fortalecer as memórias existentes nestas manifestações populares, mostrando a força e a riqueza da identidade cultural brasileira. As obras são assinadas por Heitor Villa-Lobos, Waldemar Henrique, Almeida Prado, Hekel Tavares e Vagner Rosafa."


As apresentação acontecem:

- Dia 30.09 às 21:30
Centro Cultural malposta - Odivelas
Metro Senhor Roubado - Linha Amarela

- Dia 02.10 às 18:30
Sada dos Espelhos - Palácio da Foz - Lisboa
Metro Restauradores - Linha Azul

- Dia 03.10 às 18 h.
Armazém das Artes - Alcobaça
Rua Eng. Duarte Pacheco, 38

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MAIS VIDEOS DE CANTO


As tias nao mutio conhecidas mas dão uma aula de canto
essa vale o pianissimo da ave maria de mascagni
Lucia Aliberti Ave Maria P. Mascagni 2006
http://www.youtube.com/watch?v=0dlkqQg0BSY

Ela nao da tudo no sempre libera... bem frontal, tri foco...
http://www.youtube.com/watch?v=N0sCUa26FvM

http://www.youtube.com/watch?v=YtcodhV1YAk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=BiidYf1MYGQ

luciana bueno
http://www.youtube.com/watch?v=V0_aNR0JnbY
http://www.youtube.com/watch?v=V6YTdVAo61A
http://www.youtube.com/watch?v=bKcaiwjozOw
http://www.youtube.com/watch?v=fWf35DGS4GI&feature=PlayList&p=AC4041FF78E78748&playnext=1&playnext_from=PL&index=78
LUISA KURTZ
http://www.youtube.com/watch?v=vytdcli2g-c

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Não julgue para não ser julgado...


Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.
Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é.
Mesmo que outras pessoas não se importem...
Atitudes simples podem melhorar sua vida.
Não julgue para não ser julgado...
Um covarde é incapaz de demonstrar amor
- isso é privilégio dos corajosos.“
Gandhi

segunda-feira, 29 de junho de 2009

DESENHOS ANIMADOS SOBRE MÚSICA CLASSICA

DESENHOS ANIMADOS SOBRE MÚSICA CLASSICA
É engraçado como antigamente os desenhos animados usavam muito mais a música clássica e óperas do que hoje. Na década de quarenta, todos os grandes personagens foram maestros ou cantores de ópera
Top 5,5 desenhos animados sobre música clássica
http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2009/06/29/top_5_5_desenhos_animados_sobre_musica_c

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Man In The Mirror - Michael Jackson

O Michael Jackson foi o artista que mais ajudou as vitimas da fome em diversos paises como a etiópia. Entao ai vai uma mensagem em música:
Man In The Mirror
Michael Jackson
Composição: Siedah Garrett And Glen Ballard.
I'm gonna make a change,
for once in my life
It's gonna feel real good,
gonna make a diference
Gonna make it right...

As I, turn up the collar on
my favorite winter coat
This wind is blowing my mind
I see the kids in the streets,
with not enought to eat
Who am I to be blind?
Pretending not to see their needs

A summer disregard, a broken bottle top
And a one man soul
They follow each other on the wind ya' know
'Cause they got nowhere to go
That's why I want you to know

I'm starting with the man in the mirror
I'm asking him to change his ways
And no message could have been any clearer
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself, and then make a change
(Na na na, na na na, na na, na nah)

I've been a victim of a selfish kind of love
It's time that I realize
That there are some with no home, not a nickel to loan
Could it be really me, pretending that they're not alone

A willow deeply scarred, somebody's broken heart
And a washed-out dream
(Washed-out dream)
They follow the pattern of the wind ya' see
'Cause they got no place to be
That's why I'm starting with me

I'm starting with the man in the mirror
(Ooh!)
I'm asking him to change his ways
(Ooh!)
And no message could have been any clearer
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself, and then make a change


I'm starting with the man in the mirror
(Ooh!)
I'm asking him to change his ways
(Change his ways - ooh!)
And no message could have been any clearer
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and then make that..
CHANGE!

I'm starting with the man in the mirror
(Man in the mirror - Oh yeah!)
I'm asking him to change his ways
(Better change!)
No message could have been any clearer
(If you wanna make the world a better place)
(Take a look at yourself and then make the change)

(You gotta get it right, while you got the time)
('Cause when you close your heart)
You can't close your... your mind!
(Then you close your... mind!)
That man, that man, that man, that man
With the man in the mirror
(Man in the mirror, oh yeah!)
That man, that man, that man,
I'm asking him to change his ways
(Better change!)
You know... that man
No message could have been any clearer
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and then make the change
Hoo! Hoo! Hoo! Hoo! Hoo!
Na na na, na na na, na na, na nah
(Ooooh...)
Oh no, no no...

I'm gonna make a change
It's gonna feel real good!
Come on!
(Change...)
Just lift yourself
You know
You've got to stop it,
Yourself!
(Yeah! - Make that change!)
I've got to make that change, today!
Hoo!
(Man in the mirror)
You got to
You got to not let yourself...
brother
Hoo!
(Yeah! - Make that change!)
You know - I've got to get
that man, that man...
(Man in the mirror)
You've got to
You've got to move! Come on!
Come on!
You got to...
Stand up! Stand up! Stand up!
(Yeah! - Make that change)
Stand up and lift yourself, now!
(Man in the mirror)
Hoo! Hoo! Hoo!
Aaow!
(Yeah! - Make that change!)
Gonna make that change...
come on!
You know it!
You know it!
You know it!
You know it...
(Change...)
Make that change.
Man In The Mirror (tradução)
Michael Jackson
Composição: Siedah Garrett And Glen Ballard
Homem No Espelho

Eu vou fazer uma mudança de uma vez em minha vida.
Vai ser bom de verdade, vou fazer uma diferença,
Vou fazer isso direito...

Enquanto eu dobro a gola do meu casaco de inverno favorito,
Este vento está soprando minha mente.
Eu vejo as crianças nas ruas, sem o suficiente para comer.
Quem sou eu para estar cego,
Fingindo não perceber suas necessidades?

Uma indiferença de verão, um pião [feito] de uma garrafa quebrada
E uma alma de homem.
Eles seguem uns aos outros no vento, você sabe,
Porque eles não tem nenhum lugar para ir.
É por isto que eu quero que você saiba:

REFRÃO:
Eu estou começando com o homem no espelho,
Eu estou pedindo a ele para mudar seus modos.
E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor,
(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor)
Olhe para si mesmo, e então faça uma mudança.
(Olhe para si mesmo, e então faça uma mudança)

Eu tenho sido vítima de um tipo de amor egoísta,
É hora que eu compreenda
Que existem alguns sem casa;
[estou sem] nenhum centavo para emprestar.
Seria realmente eu, fingindo que eles não estão sozinhos?

Um salgueiro profundamente marcado [com cicatrizes],
O coração partido de alguém
E um sonho desanimado (sonho desanimado).
Eles seguem o exemplo do vento, você percebe,
Porque eles não têm nenhum lugar para ficar.
É por isto que estou começando comigo,
(Começando comigo!)

REFRÃO

Estou começando com o homem no espelho,
Estou pedindo a ele que mude seus modos,
(Mude seus modos!)
E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor,
Olhe para si mesmo, e então faça aquela...
(Olhe para si mesmo, e então faça aquela...)
Mudança!

Estou começando com o homem no espelho,
(Homem no espelho - oh sim!)
Estou pedindo a ele que mude seus modos,
(Melhor mudar!)
nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor...)

(Olhe para si mesmo e então faça a mudança),
(Você tem de entender bem, enquanto tem tempo),
(Porque quando você fecha seu coração),
Você não pode fechar sua... sua mente!
(Então você fecha... sua mente!)
Aquele homem, aquele homem, aquele homem, aquele homem...
Com o homem no espelho...
(Homem no espelho, oh sim!)
Aquele homem, aquele homem, aquele homem,
Estou pedindo a ele para mudar seus modos...
(Melhor mudar!)
Você sabe... aquele homem...
Nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor,
(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor)
Olhe para si mesmo e então faça a mudança.
(Olhe para si mesmo e então faça a mudança)

Eu vou fazer uma mudança,
Vai ser bom de verdade!
Vamos!
(Mude...)
Apenas levante-se,
Você sabe.
Você tem de parar isso,
Você mesmo!
(Sim! Faça aquela mudança!)
Eu tenho de fazer aquela mudança, hoje!
(Homem no espelho)
Você tem de
Você tem de não deixar seu próprio... irmão...
(Sim! Faça a mudança)
Você sabe - Preciso entender aquele homem, aquele homem...
(Homem no espelho)
Você precisa
Você precisa se mexer! Vamos! Vamos!
Você tem de
Levantar-se! Levantar-se! Levantar-se!
(Sim! Faça aquela mudança)
Levante-se e eleve a si mesmo, agora!
(Homem no espelho)
(Sim! Faça aquela mudança!)
Vou fazer aquela mudança...
Vamos!
Você sabe!
Você sabe!
Você sabe!
Você sabe...
(Mude)
Faça aquela mudança.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ALBUM DE FOTOS DA MOÇA


Minhas fotos:
http://www.flickr.com/photos/cristianesoprano/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

LINKS FAVORITOS IV

SITE DE EDUCAÇÃO:

http://www.centrorefeducacional.com.br/

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=11

http://canaldomusico.uol.com.br/materias_detalhe.asp?ukey=393251713329IQ9QLS

http://www.oeducador.net/index.php?option=com_alphacontent§ion=11&category=64&Itemid=58

quinta-feira, 28 de maio de 2009

TODO HOMEM É BOM

TODO HOMEM É BOM
(letra de Grecco)
Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Toda face, olhar e matiz
Sim, todo homem é bom
Sendo ele o que for
Forte, fraco, tristonho ou feliz
Todos os pobres, os livres, os nobres
Os feios, os belos, os ricos também
Todos os desesperados
Os esperançosos
Os néscios, os sábios ou não

Todos por certo são bons!
Como é bom nosso Pai
Que criou cada jeito de ser
Todo semblante é bom
Todo instante é bom
Quando há vida e quando há viver
Todo o âmago é bom
Toda essência tem dom
De amar, ser reflexo de Deus
Mesmo que o mal ronde perto
E nos faça um deserto
Esse bem ficará
E uma gota do céu cairá

Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Se ele sabe entregar-se num sim
Todo o sonho é bom e o futuro é bom
Se a esperança caminha aqui
Todo o justo, o crente, o descrente
O que sabe ser gente
E que sente a canção
Todo aquele que é jovem, o que é velho
O que foge do espelho, e o que olha
Nos olhos também

Todo o doente é bom
E também todo são
O que pede, o que dá e o que não
Todo indigente é bom
E também quem tem dom
Que tem tudo ou nada ao sol
Todo alegre é bom
Todo triste também
Se olha a vida e aceita o amor
Todo valente, o covarde, o contente
O sério e o sonhador
Todo sério e o sonhador

Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Se ele sabe entregar-se num sim
Todo o sonho é bom
E o futuro é bom se a esperança caminha aqui
Todo o que reza, o que pede
O que implora
Aquele que chora e o que vive tão bem
O que separa o erro de quem fez errado
E aos pecados dá fim
E enxerga em verdade o que é bom

LINKS FAVORITOS III

CONVERSORES DE MUSICA
conversor de midi gratis
http://portuguese.ircfast.com/tag/conversor+de+midi+gratis.htm

10/04/2009 - MISSÃO CUMPRIDA! – SEXTA FEIRA DA PAIXÃO.

10/04/2009 - MISSÃO CUMPRIDA! – SEXTA FEIRA DA PAIXÃO.

É difícil não se comover com toda a situação que Jesus enfrenta na via sacra. Cada chicotada que leva, todo o seu sofrimento, nos colocamos no lugar dele e dói tambem. Nos dias atuais, cada pancada que agente leva pelo caminho, na nossa via sacra diária, cada sofrimento nos faz pensar que nossas mazelas são bem pequenas perto de todo o sofrimento que Jesus passou.
Pra nossa felicidade, Páscoa é momento de alegria, de ressurreição. Então, pra mim, sugere que agente enterre os nossas mazelas e renasça com uma nova esperança, um novo espirito.
Cantar Verônica, a mulher que acompanhou Jesus na via sacra e enxugou o seu rosto superou as expectativas. Não interpretamos, mas sim, doamos. Nos doamos para passar uma mensagem maior.
Nós cantores quando cantamos uma partitura de Villa Lobos ou Mozart, cantamos o que esta escrito na partitura, de modo que o público espera o estilo e a concepção de Mozart, onde não é permitido ao cantor uma liberdade interpretativa, seguindo os parâmetros estéticos do período histórico em que a peça foi escrita.
Na comunicação com o publico, num ambiente como os teatros, o cantor é um ator, chegando até no sentido positivo da palavra, ser um “canastrão” nas artimanhas de prender a atenção da platéia.
Na Igreja, ao cantar um texto religioso, nos coloca em outro ambiente, onde a atmosfera transcende à toda correria do cotidiano, inclusive artístico.
A comunicação com o povo é mais olho no olho, num sentido de comunhão. Ao cantar os versos da partitura do Maestro Bandeira, nós seguimos com o coração, outro compositor. Deixamos de lado o conceito interpretativo do cantor e as palmas da platéia e passamos a portar a mensagem de Deus.
Ah, voltando as exigências técnicas, há quem diga que o soprano tá cantando melhor ... Por que será?

terça-feira, 12 de maio de 2009

LINKS FAVORITOS II

ABAIXO ALGUNS LINKS INTERESSANTES:
Ong wooz PRODUÇÃO CULTURAL


INSPETORIA SALESIANA SÃO PIO X PORTO ALEGRE
http://www.dombosco.net/pesquisa.php

INSTITUTO MARIA AUXILIADORA PORTO ALEGRE
http://www.institutomariaauxiliadora.com.br/

CONGREGAÇÃO FILHAS DE MARIA AUXILIADORA ROMA FMA
http://www.cgfmanet.org

endereços das casas
http://www.catolicanet.com/?system=igreja&action=instituto_ver&id=413

REDE SALESIANA BRASIL
http://salesianosdobrasil.org.br/index.php?option=com_performs&formid=1&Itemid=134

quinta-feira, 7 de maio de 2009

SUMMERTIME Tempo de verão

SUMMERTIME
(letra de Du Bose & Heyward)
da Ópera Porgy and Bess, 1935
De George Gerswin

Compositor norte americano influenciado pela música popular e pelo jazz, sendo também conhecido pela “Rapsody in lue (1923).
Porgy and Bess, 1935 é uma ópera de grande força dramática inspirada na comunidade negra de CATFISH ROW bairro marítimo de Chaleston. É considerada a obra mais genuína do folclore nacional americano.

Nesta cena, Clara, mulher de um pescador, embala o filho cantando um acalanto que expressa o prazer de viver e a promessa de dias melhores para o filho apesar de toda a pobreza reinante.
Por ser uma canção de ninar deve ser executada com bastante leveza e singeleza vocal. Região aguda, trabalhando o ponto focal, diminuindo o volume e mantendo o som compactado. Trabalho de linha de canto: som ligado em todas as palavras.

TRADUÇÃO:
O inglês é escrito errado e cheio de gírias dos negros.
Summertime
an´de livin´ is easy
Fish are jumpin´
an´de cotton is high
Oh yo´ daddy´s rich
an´ yo ma´s good lookin´
So hush little baby
Don´ you cry
One of these mornin´s
You goin´ to rise up singin´
Den you´ll spreed yo´ wings
an´ you take to the sky
But til that mornin´
Dere´s a nothin´ can harm you
With daddy an´ momy
Standin´by
TRADUÇÃO:
Tempo de verão
E a vida é fácil
Os peixes estão pulando
E o algodão está alto

Teu pai é rico
E tua mãe é bonita
Então te apressa, benzinho
Não chora

Em uma dessas manhãs
Tu vais te levantar cantando
Então abrirás tuas asas
E rumarás ao céu

Mas até aquela manhã
Não há nada que vá te machucar
Com teu pai e tua mãe a te cuidar



ingles moderno:Summertime
And the livind is easy
Fish are jumpin´
And the cotton is high
Your daddy´s rich
And your mama´s good lookin´
So hush little baby now
Don´t you cry
One of these mornin´s
You´re gonna rise up singin´
You´re gonna spread your wings
And take to the sky
But til that mornin´
Ain´t nothin´can harm you
With your daddy &your mammy
Standin´by

CANTORES POPULARES & ERUDITOS

CANTORES POPULARES & ERUDITOS

Por trás da Arte do Canto está um rigoroso, fascinante e complexo trabalho de educação, aprimoramento da técnica e preservação do instrumento básico da voz: as pregas vocais. Seja em qualquer área do canto erudita ou popular, necessita de refinamento. Muitos dos cantores brasileiros recorrem ao estudo do canto erudito para desenvolver sua voz e preserva-la dos desgastes e equívocos quanto a escolha de tonalidades para suas canções. O aspecto da “imitação” a outros cantores também é recorrente da falta de consciência do ato de cantar e seus processos de fonação envolvidos, sendo o desenvolvimento pessoal e a busca da identidade vocal os principiais objetivos do estudo da técnica vocal.
Também ocorre resistência por parte dos cantores populares quanto ao estudo das técnicas do canto erudito e dos cantores eruditos quanto ao canto popular. Em suma, a única diferença do ato de cantar nos dois gêneros de música está no estilo: O cantor erudito procura reconstruir as intenções artísticas do compositor, exigindo uma maior fidelidade rítmica e melódica, seguindo fielmente a partitura. Sendo também parte de sua educação musical, as pesquisas sobre História da Música e sobre as biografias dos grandes compositores e intérpretes. Rico em variedade de sub-estilos, cada um com seu próprio conjunto de características estéticas ligadas a diferentes situações históricas e culturais. Incluindo neste grupo, temos as diversas escolas (Italiana, Francesa, Alemã, Russa) e os diferentes períodos (Renascentista, Barroco, Clássico, Romântico).
Já o cantor popular tende a aprender “de ouvido” não só as canções de seu repertório mas também a forma de cantar, não sendo comum que os cantores populares saibam ler música. Isso representa uma lacuna no conhecimento teórico, podendo significar igualmente um empobrecimento na cultura musical, limitando o repertório àquelas músicas a que se tem fácil acesso. Cada estilo dentro da música popular brasileira possui características distintivas próprias, que vão desde a exigência de determinada atitude ou postura corporal até a formação da banda que acompanha o cantor, passando pelo sotaque regional e pela forma de emissão vocal. O ritmo do afoxé, com suas origens nas festas de rua, sugere cantores que se movimentam, dançando e animando o público; a bossa nova, com sua sofisticação urbana e influenciada pelo cool jazz remete a uma voz intimista, sem grandes variações de dinâmica, e uma postura de palco menos expansiva. A competência comum a todos eles é a disponibilidade física e afetiva do cantor para viver integral e verdadeiramente um personagem a cada canção.
Um aspecto importante para a diferenciação entre as vozes líricas e populares é a maneira como se usa a ressonância (capacidade de projetar o som). A forma que se dá aos ressoadores, a consciência e o controle que se tem deste processo, influi decisivamente na maneira como os harmônicos (registros graves, médio e agudos equilibrados) se combinam, se amplificam ou se amortecem, determinando o resultado tímbrico, ou seja, a própria identidade sonora da voz.
O cantor popular usa dois tipos de controle de volume: um é acústico (a sua própria emissão/projeção vocal) e o outro, eletrônico (pela regulagem da mesa e do amplificador aos quais se conecta o microfone). É o controle acústico da voz que propicia a maior parte dos efeitos de dinâmica - em todas as gamas possíveis, desde os sussurros de um crooner de boate, passando pelo vigoroso entusiasmo vocal dos puxadores de samba, até os gritos de um cantor thrash metal.
O cantor lírico, ao contrário, precisa desenvolver uma técnica que projete sua voz de tal forma que ela seja claramente ouvida e entendida por toda a platéia. E muitas vezes o cantor solista tem o acompanhamento de uma orquestra sinfônica! Por esta razão, boa parte da técnica vocal para o canto lírico é dedicada a conseguir dar volume à voz ao mesmo tempo em que cuida de protegê-la contra o desgaste causado por tamanha exigência, uma vez que o cantor trabalha com a capacidade máxima de seu organismo.
Quanto à proteção, ela é também necessária para o cantor popular, pois na maioria das situações exista uma menor exigência vocal, muitas vezes as condições de trabalho são extremamente desgastantes (ar condicionado muito forte, ambiente enfumaçado e barulhento, horários de trabalho prolongados, equipamento inadequado para amplificação da voz).
O controle respiratório é fundamental em qualquer estilo. No canto erudito, o treinamento é mais intensivo, já que se exige mais pressão sobre as cordas vocais. Nenhuma partícula de ar deve ser desperdiçada, não se admitindo uma voz “soprosa” ou “sussurrante”. As vozes populares, por outro lado, podem explorar tais características como recurso estilístico (Maysa, Laura Fyji, Lisa Ono).
Seja qual for o seu estilo, o cantor faz música usando o seu próprio corpo, ambos produzem som a partir do mesmo instrumento. Este instrumento tem características muito peculiares: é capaz de unir melodia e texto, é inseparável do executante e por isso se confunde com ele e reflete sua identidade. A voz expõe, de maneira mais explícita do que qualquer outro instrumento, uma quantidade de informação sobre o cantor – seu estado de espírito, sua idade, origem cultural, disposição física. Estas características independem da opção por um ou outro estilo e portanto os mecanismos físicos de produção da voz (como por exemplo o controle da respiração, relaxamento e postura corporal) são basicamente idênticos em qualquer dos casos. Também os mecanismos psíquicos, as expectativas, ansiedades, sentimentos que influenciam a produção vocal, são aqueles comuns a todos nós, humanos.
Finalmente, em nenhum momento sugere-se que qualquer dos gêneros musicais deva ser considerado “melhor” ou “mais difícil” ou “mais artístico” do que outro. Todos os estilos de canto demandam estudo, dedicação, persistência, apuro técnico, sensibilidade e talento, comuns a todo e qualquer cantor, independente da especialidade ser em música popular ou erudita

quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Sou a alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a ocupação de quem me inveja" Antes de me criticar, tente me superar!!!

Num si qum escreveu isto, mas vai bem.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O ENIGMA DO VÉU DA VERÔNICA

O enigma do véu da Verônica – Que Bento XVI visitará nesta sexta-feira

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 31 de agosto de 2006 (ZENIT.org).- Bento XVI se converterá, nesta sexta-feira, no primeiro Papa a visitar o santuário do Santo Rosto de Manoppello, onde, segundo a tradição, encontra-se o véu com o qual a Verônica teria enxugado o rosto de Cristo.

O Santuário que acolhe a relíquia, conhecida antigamente como «a mãe de todos os ícones», confiada aos Freis Menores Capuchinhos, encontra-se em um pequeno povoado (difícil de encontrar nos mapas) dos Abruzos, nos montes Apeninos, a uns 200 quilômetros de Roma. O Santo Rosto é um véu de 17x24 centímetros. Quando o peregrino se aproxima do véu, descobre a imagem de um homem que sofre, pelos golpes da paixão, como os que sofreu Cristo.

O Pe. Heinrich Pfeiffer S.I., professor de iconologia e história da arte cristã na Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma, estudou este véu durante treze anos e foi o primeiro cientista a assegurar que se trata do véu da Verônica que antes se custodiava no Vaticano.

No livro apócrifo dos Atos de Pilatos (século VI), fala-se de uma mulher, conhecida com o nome de Verônica (deformação do nome «vera icona», «verdadeiro ícone»), que enxugou com um véu o rosto de Cristo na Via Sacra.

Apesar destas fontes incertas, que se encontram já no século IV, segundo constata o Pe. Pfeiffer, alemão, a história do Véu da Verônica está presente através dos séculos na tradição católica. Em seu filme «Jesus de Nazaré», o diretor de cinema Franco Zeffirelli a recolhe.

Por ocasião do primeiro ano santo da história, no ano 1300, o Véu da Verônica converteu-se em uma das «Mirabilia urbis» (maravilhas da cidade de Roma) para os peregrinos que puderam visitar a Basílica de São Pedro no Vaticano.

Confirma o maior poeta da história da Itália, Dante Alighieri (1265-1321), no canto XXXI do «Paraíso» (versículos 103-111) na «Divina Comédia».

As marcas do véu da Verônica se perderam nos anos sucessivos ao Ano Santo 1600, quando o véu foi encontrado em Manoppello.

O Pe. Pfeiffer explica que no véu de Manoppello, na margem inferior, pode-se ver ainda um pequeno fragmento de vidro do relicário anterior, o que demonstraria sua procedência do Vaticano.
Segundo a «Relação Histórica», escrita em 1646 pelo sacerdote capuchinho Donato de Bomba, em 1608 uma senhora, Marzia Leonelli, para tirar seu marido da prisão, vendeu por 400 escudos o Véu da Verônica, que havia recebido como dote, a Donato Antonio de Fabritius.
Dado que a relíquia não se encontrava em boas condições, Fabritius a entregou em 1638 aos padres capuchinhos de Manoppello.

Frei Remigio da Rapino recortou os cantos do Véu e o colocou entre duas molduras de madeira. As molduras e os vidros são o que ainda hoje conservam o véu em Manoppello.
Esta relação, da qual não há outras provas históricas, diverge da reconstrução do Pe. Pfeiffer, narrando a história popular da chegada do ícone aos Abruzos, das mãos de um peregrino, em 1506. Até 1638, o ícone teria passado por várias mãos. Com a criação desta lenda, opinam alguns dos investigadores, se poderia ter tentado ocultar o roubo do Vaticano.

O professor Donato Vittori, da Universidade de Bari, fez um exame do véu em 1997 com raios ultravioleta, descobrindo que as fibras não têm nenhum tipo de pigmentação. Ao se observar a relíquia com o microscópio, descobre-se que não está pintada e que não está tecida com fibras de cor.
Através de sofisticadas técnicas fotográficas digitais, pôde-se constatar que a imagem é idêntica em ambos lados do véu, como se fosse um slide.

A iconógrafa Blandina Pascalis Shloemer demonstrou que a imagem do Santo Sudário de Turim se sobrepõe perfeitamente ao Santo Rosto de Manoppello (com mais de dez pontos de referência).
O Pe. Pfeiffer recolheu as principais obras artísticas da história que se inspiram no véu da Verônica, até que Paulo V proibisse sua reprodução, após o provável roubo no Vaticano, e todas parecem ter por modelo a relíquia de Manoppello.

O Pe. Pfeiffer, que nesta sexta-feira estará em Manoppello com o Papa, explica: «Quando os diferentes detalhes se encontram reunidos em uma só imagem, esta última deve ter sido o modelo de todas as demais. Todas as demais pinturas imitam um só modelo: a Verônica de Roma. Por este motivo, podemos concluir que o Véu de Manoppello não é senão o original da Verônica de Roma».
Mais informações em http://www.voltosanto.it



FONTE: Prof. Felipe Aquino
Site: www.cleofas.com.br
Tel 0xx12 - 31526566 - Lorena - SP

domingo, 5 de abril de 2009

REFLEXOES DA MISSA DIA 29/03/2009

Jr 31,31-34 / SL 50,51 / Hb 5, 7- 09 / JO: 12, 20-33

É tempo de quaresma, Jesus na cruz nos deu a vida. É grão de trigo que morre para produzir frutos. Esse tempo reaviva em nós a consciência do dom de Deus. Nesse esforço de construir fraternidade que o Senhor nos dará a alegria da salvação.
Na homilia (Deus fala a seu povo e oferece alimento espiritual) o pároco reforça que fomos criados para a vida, chamados por Deus a sermos defensores dela. Nos convida a apresentar nossa vida à Jesus, incentivando-nos a sermos irmãos mais humildes, de forma que Nele fomos criados, por Ele fomos redimidos e em Cristo seremos glorificados.
Nesta perspectiva o salmo 50 nos invoca a Ter um coração puro. “tende piedade, oh Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!” Jr 31,31-34 nos completa a reflexão: “Eis que chegara os dias.. diz o senhor: imprimirei a lei em vosso coração, serei seu Deus e eles serão o meu povo. Não será mais necessário ensinar ao seu próximo: conheces o Senhor? Todos me reconhecerão do maior ao menor deles, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado.”
Inspirada pela homilia procurei o exemplo de humildade de Cristo em Filipenses 2,1- 7 que não está no roteiro das leituras desta data e nos diz: “Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estimulo, alguma comunhão no Espirito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmo pensamentos. Nada façais pelo espirito de partido ou vangloria, mas que a humildade nos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.”
Por fim, em Lucas 9,46-48 temos outra lição de humildade e tolerância: “Veio então o pensamento de qual deles seria o maior. Penetrando Jesus nos pensamentos de nossos corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes: “todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou, pois quem dentro vós for o menor, esse será grande.”
Moral da história: Em vez da noção de comunidade e da sensação de fazer parte de um grupo, encontramos um alto grau de solidão e perda de laços afetivos. O que gera toda essa situação é o discurso de desenvolvimento econômico que reforça intensamente a tendência das pessoas a competitividade e a inveja ou seja, a gente vive num mundo que nos incentiva a competição e não cooperação, o convívio fraterno entre irmãos, em forma de ajuda mutua.
Pior ainda, não buscamos a vida simples e trabalhamos até os ossos para pagar as faturas do cartão de crédito para o ultimo modelo de celular que queremos trocar, cujo antigo aparelho ainda nem pifou. Eu não tenho nada contra quem pode gastar, desejo felicidades na aquisição dos novos aparelhos, mas não podemos nos esquecer que existem centenas de projetos sociais na cidade precisando de nossa colaboração.

REFLEXOES DA MISSA DIA 22/03/2009

II COR 36, 14-23 / SL 136,137 / EF 2, 4-10 / JO: 3, 14-21

O Bispo foi claro e firme, mas não repressivo, uma vez que não pode existir Cristo na repressão. Seu discurso foi orientado para a educação na fé, abrindo o calendário da Catequese, pediu aos catequistas mais cuidado e menos desleixo em situações como: observar se o jovem vive a vida em Cristo; prestar atenção nos livros que constituem a Bíblia, já que muitos não sabem onde se encontra o livro “Filipenses”; Não utilizar acessórios como ”cruz” como “balagandãs” ele mesmo utilizou esta gíria, para expressar que o jovens devem levar mais a sério Cristo, sem falar das pessoas que não sabem as partes da missa. Ainda bem que ele estava na homilia!!! Filipenses não estaria no novo testamento? Bispo, com todo respeito e admiração, dá um super desconto, a gurisada não tem os anos de surf que o senhor tem!!! O que seria de nós sem a página de índice? Ainda bem que nunca tive uma imagem de Deus que condena...
Ainda citou como exemplo que há pessoas que fazem tudo na Igreja e já se consideram católicos. Confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha com o cartaz na porta de entrada “Não se nasce católico, se torna católico!” e vou procurar saber mais sobre isso... Pediu que fizéssemos da nossa vida, inclusive quando as coisas não vão bem na nossa casa, uma extensão da catequese. Eu particularmente achei ótimo, pois assim aplicamos os ensinamentos na realidade cotidiana, mais concreta. E como o pastor mesmo diz, não basta saber toda teoria, tem que se viver a religião!!!
Confesso que o SALMO 137 estava mais interessante quando nos convida ao reconhecimento a Deus compassivo. Não sei o “Porque” mas cantores são fanáticos pelos salmos...
Já o trecho de Efésios 2, 4 -10, nos narra a salvação pela graça de Cristo, não pelas nossa obras e méritos, mas sim pela fé. Vou mais adiante e não poderia deixar de ler o trecho que narra “Pagãos e Judeus reunidos pela graça de Cristo”. No versículo 14 vemos o Jesus apaziguador: “Por que Ele é a nossa paz, que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava...”
Que sirva de exemplo em tempos de INSEGURANÇA PÚBLICA que nos remete a campanha da fraternidade 2009.

quinta-feira, 19 de março de 2009

“A ajuda não faz bem à África”

Dambisa Moyo - “A ajuda não faz bem à África”
E o engajamento humanitário de celebridades como Bono prejudica o continente, diz a economista
João Caminoto
FONTE: REVISTA ÉPOCA EDIÇÃO 16/03/2009
Nos últimos 50 anos, a África recebeu US$ 1 trilhão em ajuda. O resultado, diz a economista Dambisa Moyo, foi o aumento da pobreza e da corrupção. Moyo nasceu na Zâmbia, doutorou-se pela Universidade de Oxford e trabalhou no Banco Mundial. Ela afirma que o continente africano só vai encontrar o caminho do desenvolvimento econômico quando os países ricos pararem de tentar ajudar. Moyo também critica o envolvimento de celebridades ocidentais com a causa africana. Em seu recém-lançado livro, Dead aid (Ajuda morta), ela sustenta que os legítimos porta-vozes do continente têm de ser os próprios líderes africanos. E diz que a atual crise econômica é uma oportunidade para a comunidade internacional mudar sua atitude em relação à África.

ENTREVISTA – DAMBISA MOYO

QUEM É
Nascida na Zâmbia, fez mestrado em Harvard e doutorado em economia em Oxford. Mora em Londres

O QUE FEZ
Trabalhou no Banco Mundial e no banco de investimentos Goldman Sachs. É diretora de uma fundação que atua com microfinanciamentos na África

O QUE PUBLICOU
Dead aid (Ajuda morta). Está escrevendo um livro sobre a atual crise mundial


MUDANÇA
Em seu livro, Dambisa Moyo afirma que o Ocidente deve parar com a ajuda humanitária e incentivar o comércio

ÉPOCA – No livro Dead aid, você critica o envolvimento de celebridades nas campanhas de ajuda à África. É uma crítica a Bono, do U2, por exemplo. Por quê?
Dambisa Moyo – Por duas razões. Primeiro, não concordo que a ajuda seja o instrumento certo para estimular o crescimento econômico e o desenvolvimento africano. As celebridades estão empurrando um produto que não funciona. Em segundo lugar, as lideranças do debate sobre o futuro da África deveriam ser as autoridades eleitas do continente e a sociedade africana. Ter uma cultura de celebridades, na qual raramente vemos um líder africano falando de seus planos para o futuro, me parece errado. Essa cultura das celebridades coloca em segundo plano as políticas elaboradas pelos africanos. Não se pode ter uma política eficiente para o longo prazo com ideias montadas, ou impostas, por pessoas que não vivem no continente ou que não tiveram a experiência das condições de vida na África por um longo período. É bom que as pessoas tenham opinião, mas é fundamental que a atenção maior vá para aqueles que realmente sabem quais são os problemas.


ÉPOCA – Há celebridades ou governos que manipulam a situação na África para o próprio benefício?
Moyo – Não quero me concentrar na motivação de governos ou indivíduos. O que posso dizer é que estou muito decepcionada com as lideranças políticas internacionais. Elas não estão falando a verdade sobre a eficácia da ajuda e sobre a possibilidade de conquistar crescimento econômico na África por meio dela. Chegamos a uma situação na qual nós, como sociedade global, ficamos muito confortáveis com a visão negativa da África. Ninguém parece questionar isso, ninguém tenta estimular uma agenda diferente. O capitalismo está sob um intenso debate neste momento, todo o mundo está tentando obter um melhor equilíbrio para o sistema. Mas, no caso da África, após 50 anos e US$ 1 trilhão em ajuda, ninguém fala de uma mudança de estratégia. Nesse meio século de ajuda, a África mostrou resultados muito pobres: crescimento nulo e aumento da miséria. Mas ninguém discute isso.


“Basta olhar para Brasil, Índia, Rússia, China e outras partes do mundo.
É uma questão de apenas copiar o que outros países fizeram”


ÉPOCA – Você sugere que toda a ajuda deveria ser suspensa em até cinco anos. O que então deve ser feito?
Moyo – A boa notícia é que eu não tive de criar essa lista do que deve ser feito, é tudo muito óbvio. Basta olhar para Brasil, Índia, Rússia, China e outras partes do mundo. É uma questão de apenas copiar o que outros países fizeram. Isso significa depender mais do comércio exterior, dos investimentos diretos estrangeiros, do mercado de bônus e da microfinança, garantindo que os capitais cheguem aos pequenos e pobres empreendedores, algo que os indianos vêm fazendo há muito tempo. Tudo o que a África tem de fazer é copiar, não precisa inventar a roda. Essas são formas de financiamento transparentes e que obrigam os governos a se responsabilizar por seus atos.


ÉPOCA – Oual deveria ser a postura dos países ricos em relação à África?
Moyo – Sabemos o que traz crescimento. Não é um mistério. Sabemos que os países que se concentram em comércio vão muito melhor que os que se limitam a receber ajuda. Os países ricos deveriam incentivar o comércio. Vejo, mesmo dentro da África, lugares como a África do Sul ou Botswana, que vão muito melhor que outros países. Esses dois países não dependem de ajuda. Então precisamos perguntar por que continuamos estimulando a ajuda à África após décadas perdidas. Sabemos que indivíduos, países e governos são norteados por incentivos. Se há o incentivo certo, as pessoas e os governos vão se comportar de determinada maneira. Oferecer ajuda – que não exige prestação de contas – permite aos governos roubar e fazer o que querem.


ÉPOCA – A África está preparada para essa mudança?
Moyo – Alguns países estão. Encontrei-me recentemente com o presidente de Ruanda, Paul Kagame, e ele está ansioso para abandonar a ajuda. Temos visto países como Gana e o Gabão emitindo bônus nos mercados de capitais e alguns outros movimentos na direção de tentar livrar-se da cultura de ajuda. Mas ainda há um longo caminho pela frente. Há ainda vários governos que, rapidamente, dizem: “Por favor, não se esqueça de nos dar ajuda”. Esses são os que me preocupam mais, pois exibem uma atitude preguiçosa. Eles sabem que existem outras maneiras de financiar o desenvolvimento, mas não querem trilhar o caminho mais difícil. Preferem a opção fácil, na qual um cheque é entregue a eles. A comunidade global não deveria compactuar com isso, não deveria permitir que eles fiquem sentados esperando apenas pelo envio de cheques.


ÉPOCA – Qual é o impacto da crise econômica mundial para o futuro da África?
Moyo – Estamos diante de uma oportunidade. Da mesma maneira que sabemos que não vamos retornar ao tipo de capitalismo que foi praticado nos últimos 15 anos, deveríamos também afirmar que não vamos retornar ao modelo de ajuda que tem dominado a África nos últimos 50 anos. Essa é uma grande oportunidade para dizer: “Preste atenção, África, não podemos dar mais ajuda porque nossos orçamentos encolheram, nossas taxas de câmbio estão se movendo contra nós, e simplesmente não temos esse dinheiro. Então temos de dar outro jeito para preencher esse vazio”. É uma oportunidade fantástica, pois isso poderá criar o ímpeto para os governos africanos encontrarem as fontes de capital, com transparência e responsabilidade.


ÉPOCA – O presidente Barack Obama pode ajudar nessa mudança?
Moyo – Espero que sim. O presidente Obama foi eleito com a bandeira da mudança e da inovação. Obama está alterando muitas políticas nos Estados Unidos e tenho esperança que ele olhe para o caso africano. Ele verá que a ajuda não está funcionando e que precisa haver outra maneira de fazer com que a África se transforme num parceiro igual na economia mundial.

quarta-feira, 18 de março de 2009

RETORNO ATIVIDADES


Aula pra dar, pra assistir, das 08 da manha as 23 da noite, vo pirar o cabeção!!!

VERÃO 2009


Bem, as férias ficam na saudade!!!
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sexta-feira, 6 de março de 2009

Impressões da missa 15/02/09

Mc 1,40-45 / Lv 13,1-2, 44-46 / I cor 10,31 / Mc 1,40- 45
Sei que agente não deve preferir pregador A, B ou C e sim, extrair a mensagem. Pe. Martinho foi forte no seu discurso, e vindo de um negro que também sofreu na pele as discriminações do nosso dia a dia, eis a minha reflexão:
O Jesus que liberta, que cura, que defende os fracos e oprimidos, que se deixava ser tocado pelos leprosos... Na época de Jesus eram esses leprosos de roupa rasgada e cabelos desarrumados considerados impuros...
Transportando isso pra sociedade atual, temos a discriminação racial, sexual, social, de todos os gêneros. A igreja e nossos lares não devem ser espaços para preconceitos: o cristão deve ser solidário para com os doentes, oprimidos, os soros positivos do HIV, dos pobres de riqueza material, sobretudo os pobres de espirito!
Devemos Ter o olhar de Jesus, um olhar com calma para todas as direções, olhar os detalhes que a pressa do cotidiano não nos deixa ver. É difícil não fazer um julgamento precipitado, uma idéia pré concebida sobre as pessoas e as coisas. É mais cômodo, mais seguro pra nós, fechar os nossos pontos de vista do que se abrir para o novo, quanto mais para o diferente!!!!
Penso que a maior deficiência, ou lepra, é a falta de coração. Falta de compaixão!! Uma bondade amorosa irrestrita, capaz de desejar que todo mundo seja feliz.
Fico pensando ainda na compaixão maior que devem Ter os discriminados para com os preconceituosos.
Agente que vive isso em todos os lugares, todos os dias... é um interessante exercício do olhar amoroso. O amor desinteressado em vantagens, o amor altruísta... O preconceito nasce da iniciativa do ser humano achar-se melhor, superior ao outro. Também não posso rotular esses “preconceituosos” de “limitados”. O que posso fazer é desejar que se livrem da ignorância, ódio, cobiça, inveja e dizer que não somos nem melhor nem pior, apenas diferentes! Amar os que pensam diferentes de nós!
Particularmente acho toda essa situação normal. Afinal é parte do processo humano as pessoas não corresponderem as expectativas das outras.... dificuldade maior é colocar na nossa cabeça que ninguém é perfeito, quanto mais similar ao outro, ou no mínimo um genérico igual aquele de farmácia!!!
Quanto ao Jesus que cura... engraçado, nunca pedi pra me curar da minha deficiência visual. Meus pedidos mais urgentes sempre foram a sabedoria, clareza, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, harmonia...
Sou privilegiada, no meio artístico tirando os excessos de álcool e drogas, agente exercita a convivência com o diferente o tempo todo. Também nunca me senti desamada por Deus. Sou feliz assim, pois os meus maiores defeitos todo mundo pode ver!!! O discriminados e os preconceituosos não exigem pena, por que pena é um sentimento negativo, que é diferente de piedade, que é diferente de misericórdia.
Esse episódio me lembra o editorial do Jornal da Catedral julho/agosto de 2008 no qual narrava a cena de uma fila no estabelecimento onde uma atendente de mau humor advertia a moça com uma bolsa de colostomia. O editor nos deixa claro que não era preciso expor e reforçar ainda mais o sofrimento da moça, a falta de educação das pessoas quanto a ocupação das vagas em estacionamentos de carros e menosprezo aos idosos, evidenciando que nós não sabíamos conviver com as diferenças e limitações físicas.
Particularmente penso que não é necessário Ter cotas no estacionamento de carros, acentos nos ônibus, filas de supermercados para idosos, motivações externas para sermos mais gentis, educados, solidários ou caridosos, a motivação deve vir de dentro pra fora.
Voltando ao tempo dos leprosos, impuros... assim como Jesus se deixou tocar, é preciso que nós nos deixemos ser tocados pela compaixão, gentileza e sensibilidade, independente da situação ou cena em que somos discriminados ou preconceituosos nas deficiências físicas, mas principalmente nas diferenças e limitações do nosso jeito de ser.

40 DICAS PARA LER UM TEXTO FILOSÓFICO

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40 DICAS PARA LER UM TEXTO FILOSÓFICO

Dr. Pe. João Carlos Almeida

  1. Busque motivações – Namorar o texto (na morada) – relação pessoal.
  2. Escolha do texto – textos não filosóficos poder ser lidos filosoficamente.
  3. Conheça o autor.
  4. Conheça o contexto da redação.
  5. Descubra o pretexto.
  6. Faça a “Leitura inicial”: superficial e pelas “bordas”.
  7. Leia a estrutura do texto.
  8. Situe o texto no sistema filosófico maior.
  9. Isole vocábulos difíceis – leitura semântica.
  10. Identifique o estilo redacional – leitura sintática.
  11. Verifique a hipótese de fundo.
  12. Tenha paciência com o texto e consigo mesmo.
  13. Lembre-se: Comer e coçar… ler e pensar… é só começar!
  14. Escolha criteriosamente ambiente e a hora da leitura
  15. Evite textos muito difíceis logo de cara: República (Platão); Ética à Nicômaco, A poética (Aristóteles); Confissões (St. Agostinho); O ser e a essência (St. Tomás de Aquino); Discurso do método, Meditações metafísicas (Descartes); Os fundamentos da metafísica dos costumes (Kant); Lições sobre a estética (Hegel); Ensaios e conferências (Heidegger); Tractatus logicu-philosophicus (Wittgeinstein).
  16. Saiba que a prática regular da leitura: é virtude.
  17. Escolha um pequeno texto do texto e ler, reler, tri-ler até filosofar.
  18. Exercite a “Leitura mista”: rápida e aprofundada.
  19. Procure chegar à “Leitura normal”: adquire-se com o tempo um ritmo de leitura.
  20. Anote em fichas: problemas, soluções, questões, idéias, frases.
  21. Faça comentários.
  22. Deve-se ou não escrever no próprio livro?
  23. Tenha um arquivo de vocabulário.
  24. Tenha um arquivo de conceitos filosóficos.
  25. Tenha u arquivo de assuntos filosóficos.
  26. Tenha um arquivo autores.
  27. Saiba que cada autor tem seu “idioma filosófico”.
  28. Leia sempre uma frase em vista do todo.
  29. Encontre o âmago do texto.
  30. Dialogue com o autor.
  31. Escreva um texto em resposta ao autor.
  32. Elabore uma síntese escrita do texto.
  33. Tente “dizer” o texto em uma frase.
  34. Converse com outras pessoas sobre o texto.
  35. Aplique do texto em sua vida.
  36. Procure “encadear” a leitura de textos… um puxa o outro.
  37. Tenha seus próprios “textos seletos”.
  38. Você seria capaz de escrever um texto reflexivo a partir da reflexão presente no texto?
  39. (…devo ter esquecido alguma coisa… pode me ajudar?)
  40. Mude de assunto… se ficar só falando neste autor você vai se tornar um chato.

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