Mc 1,40-45 / Lv 13,1-2, 44-46 / I cor 10,31 / Mc 1,40- 45
Sei que agente não deve preferir pregador A, B ou C e sim, extrair a mensagem. Pe. Martinho foi forte no seu discurso, e vindo de um negro que também sofreu na pele as discriminações do nosso dia a dia, eis a minha reflexão:
O Jesus que liberta, que cura, que defende os fracos e oprimidos, que se deixava ser tocado pelos leprosos... Na época de Jesus eram esses leprosos de roupa rasgada e cabelos desarrumados considerados impuros...
Transportando isso pra sociedade atual, temos a discriminação racial, sexual, social, de todos os gêneros. A igreja e nossos lares não devem ser espaços para preconceitos: o cristão deve ser solidário para com os doentes, oprimidos, os soros positivos do HIV, dos pobres de riqueza material, sobretudo os pobres de espirito!
Devemos Ter o olhar de Jesus, um olhar com calma para todas as direções, olhar os detalhes que a pressa do cotidiano não nos deixa ver. É difícil não fazer um julgamento precipitado, uma idéia pré concebida sobre as pessoas e as coisas. É mais cômodo, mais seguro pra nós, fechar os nossos pontos de vista do que se abrir para o novo, quanto mais para o diferente!!!!
Penso que a maior deficiência, ou lepra, é a falta de coração. Falta de compaixão!! Uma bondade amorosa irrestrita, capaz de desejar que todo mundo seja feliz.
Fico pensando ainda na compaixão maior que devem Ter os discriminados para com os preconceituosos.
Agente que vive isso em todos os lugares, todos os dias... é um interessante exercício do olhar amoroso. O amor desinteressado em vantagens, o amor altruísta... O preconceito nasce da iniciativa do ser humano achar-se melhor, superior ao outro. Também não posso rotular esses “preconceituosos” de “limitados”. O que posso fazer é desejar que se livrem da ignorância, ódio, cobiça, inveja e dizer que não somos nem melhor nem pior, apenas diferentes! Amar os que pensam diferentes de nós!
Particularmente acho toda essa situação normal. Afinal é parte do processo humano as pessoas não corresponderem as expectativas das outras.... dificuldade maior é colocar na nossa cabeça que ninguém é perfeito, quanto mais similar ao outro, ou no mínimo um genérico igual aquele de farmácia!!!
Quanto ao Jesus que cura... engraçado, nunca pedi pra me curar da minha deficiência visual. Meus pedidos mais urgentes sempre foram a sabedoria, clareza, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, harmonia...
Sou privilegiada, no meio artístico tirando os excessos de álcool e drogas, agente exercita a convivência com o diferente o tempo todo. Também nunca me senti desamada por Deus. Sou feliz assim, pois os meus maiores defeitos todo mundo pode ver!!! O discriminados e os preconceituosos não exigem pena, por que pena é um sentimento negativo, que é diferente de piedade, que é diferente de misericórdia.
Esse episódio me lembra o editorial do Jornal da Catedral julho/agosto de 2008 no qual narrava a cena de uma fila no estabelecimento onde uma atendente de mau humor advertia a moça com uma bolsa de colostomia. O editor nos deixa claro que não era preciso expor e reforçar ainda mais o sofrimento da moça, a falta de educação das pessoas quanto a ocupação das vagas em estacionamentos de carros e menosprezo aos idosos, evidenciando que nós não sabíamos conviver com as diferenças e limitações físicas.
Particularmente penso que não é necessário Ter cotas no estacionamento de carros, acentos nos ônibus, filas de supermercados para idosos, motivações externas para sermos mais gentis, educados, solidários ou caridosos, a motivação deve vir de dentro pra fora.
Voltando ao tempo dos leprosos, impuros... assim como Jesus se deixou tocar, é preciso que nós nos deixemos ser tocados pela compaixão, gentileza e sensibilidade, independente da situação ou cena em que somos discriminados ou preconceituosos nas deficiências físicas, mas principalmente nas diferenças e limitações do nosso jeito de ser.
Sei que agente não deve preferir pregador A, B ou C e sim, extrair a mensagem. Pe. Martinho foi forte no seu discurso, e vindo de um negro que também sofreu na pele as discriminações do nosso dia a dia, eis a minha reflexão:
O Jesus que liberta, que cura, que defende os fracos e oprimidos, que se deixava ser tocado pelos leprosos... Na época de Jesus eram esses leprosos de roupa rasgada e cabelos desarrumados considerados impuros...
Transportando isso pra sociedade atual, temos a discriminação racial, sexual, social, de todos os gêneros. A igreja e nossos lares não devem ser espaços para preconceitos: o cristão deve ser solidário para com os doentes, oprimidos, os soros positivos do HIV, dos pobres de riqueza material, sobretudo os pobres de espirito!
Devemos Ter o olhar de Jesus, um olhar com calma para todas as direções, olhar os detalhes que a pressa do cotidiano não nos deixa ver. É difícil não fazer um julgamento precipitado, uma idéia pré concebida sobre as pessoas e as coisas. É mais cômodo, mais seguro pra nós, fechar os nossos pontos de vista do que se abrir para o novo, quanto mais para o diferente!!!!
Penso que a maior deficiência, ou lepra, é a falta de coração. Falta de compaixão!! Uma bondade amorosa irrestrita, capaz de desejar que todo mundo seja feliz.
Fico pensando ainda na compaixão maior que devem Ter os discriminados para com os preconceituosos.
Agente que vive isso em todos os lugares, todos os dias... é um interessante exercício do olhar amoroso. O amor desinteressado em vantagens, o amor altruísta... O preconceito nasce da iniciativa do ser humano achar-se melhor, superior ao outro. Também não posso rotular esses “preconceituosos” de “limitados”. O que posso fazer é desejar que se livrem da ignorância, ódio, cobiça, inveja e dizer que não somos nem melhor nem pior, apenas diferentes! Amar os que pensam diferentes de nós!
Particularmente acho toda essa situação normal. Afinal é parte do processo humano as pessoas não corresponderem as expectativas das outras.... dificuldade maior é colocar na nossa cabeça que ninguém é perfeito, quanto mais similar ao outro, ou no mínimo um genérico igual aquele de farmácia!!!
Quanto ao Jesus que cura... engraçado, nunca pedi pra me curar da minha deficiência visual. Meus pedidos mais urgentes sempre foram a sabedoria, clareza, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, harmonia...
Sou privilegiada, no meio artístico tirando os excessos de álcool e drogas, agente exercita a convivência com o diferente o tempo todo. Também nunca me senti desamada por Deus. Sou feliz assim, pois os meus maiores defeitos todo mundo pode ver!!! O discriminados e os preconceituosos não exigem pena, por que pena é um sentimento negativo, que é diferente de piedade, que é diferente de misericórdia.
Esse episódio me lembra o editorial do Jornal da Catedral julho/agosto de 2008 no qual narrava a cena de uma fila no estabelecimento onde uma atendente de mau humor advertia a moça com uma bolsa de colostomia. O editor nos deixa claro que não era preciso expor e reforçar ainda mais o sofrimento da moça, a falta de educação das pessoas quanto a ocupação das vagas em estacionamentos de carros e menosprezo aos idosos, evidenciando que nós não sabíamos conviver com as diferenças e limitações físicas.
Particularmente penso que não é necessário Ter cotas no estacionamento de carros, acentos nos ônibus, filas de supermercados para idosos, motivações externas para sermos mais gentis, educados, solidários ou caridosos, a motivação deve vir de dentro pra fora.
Voltando ao tempo dos leprosos, impuros... assim como Jesus se deixou tocar, é preciso que nós nos deixemos ser tocados pela compaixão, gentileza e sensibilidade, independente da situação ou cena em que somos discriminados ou preconceituosos nas deficiências físicas, mas principalmente nas diferenças e limitações do nosso jeito de ser.